Belas paisagens, esportes náuticos e paraíso da pesca esportiva. Assim pode ser descrito o Lago Serra da Mesa, onde sobra tucunaré e quase não tem mosquito. No mapa turístico de Goiás, seis municípios compõem a região do Vale da Serra da Mesa: Campinorte, Minaçu, Niquelândia, Padre Bernardo, Porangatu e Uruaçu. Todos eles abrigam o maior lago artificial em volume d’água (na sua capacidade máxima) e o quinto maior em tamanho.
A coordenadora do Observatório da Goiás Turismo, Giovanna Tavares, enumera a pesca esportiva (principalmente do tucunaré azul) e os esportes náuticos como as maiores potencialidades turísticas da região de Serra da Mesa, no Norte do Estado. Além disso, as águas cristalinas ricas em calcário, dificultam a proliferação de mosquitos, o que torna o lugar ainda mais atrativo. E, para tornar o destino mais procurado, ela acredita que os prefeitos da região precisam investir mais em marketing e redes sociais para divulgar as belezas locais.
Barragem e reservatório
A Eletrobrás Furnas iniciou os estudos do alto rio Tocantins em 1981 e propôs a construção de duas grandes barragens, uma delas em Serra da Mesa, que apresentava boas condições geomecânicas. Após anos de estudos, a construção da barragem e da usina foi iniciada em 1986. Em 24 de outubro de 1996, a barragem começou a inundar e criar seu reservatório e ficou cheio em 1998; na mesma época, os geradores da usina ficaram operacionais.
Impacto ambiental
A barragem de Serra da Mesa foi duramente criticada por ambientalistas antes e durante a construção. Organizações como a Rede Internacional de Rios criticaram a barragem e seu reservatório por destruir uma vasta área de flora e fauna, além de destruir o habitat de espécies ameaçadas de extinção. Além disso, a barragem foi criticada por inundar sítios arqueológicos e US $ 15 milhões em madeira que não foi removida antes da inundação.
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