Duas linhas em formato de cruz. A partir desse traçado simples nasceu o Plano Piloto. Com projeto urbanístico de Lucio Costa e arquitetônico de Oscar Niemeyer, Brasília ganhou vida em 1960, pelas mãos do então presidente Juscelino Kubitschek. Construída em apenas 1.000 dias para ser a nova capital, ela surpreendeu pelo modernismo do traçado e das construções.
Saber que a capital segue uma lógica numérica e geográfica é o ponto de partida para entendê-la. O passo seguinte é decorar que tudo fica em torno de dois eixos principais (como um avião), que formam o corpo do Plano Piloto. A Rodoviária, no Eixo Monumental, é o centro de tudo. A partir dela os endereços ganham números crescentes tanto de norte a sul quanto de leste a oeste. Ela é o marco zero. Basta seguir os pontos cardeais para não se perder!
Em Brasília, os prédios não têm cercas e não há ruas residenciais, mas quadras. SQN, SBS, CLS e W3 são endereços muito comuns aos brasilienses, como outras dezenas de siglas. Aliás, brasiliense é quem nasce na cidade; candango é o nome dado às pessoas que construíram a nova capital. Tudo parece muito estranho aos olhos de quem visita a capital pela primeira vez. Cada coisa em seu setor. Hospitais, bancos, casas, apartamentos, comércio... E quando o setor não é oficial, os moradores tratam de criá-lo, como a “rua das farmácias”. Muito estranho? Com um pouquinho de atenção e de coração aberto você entenderá Brasília rapidinho!
Fonte: Melhores Destinos