A área do Parque Ecológico Olhos d’Água, entre as quadras 413/414 Norte, pertencia a uma das diversas fazendas existentes no Plano Piloto de Brasília antes da definição do quadrilátero do Distrito Federal. A unidade nasceu da iniciativa da comunidade local, que para chamar a atenção da sociedade e do governo para sua importância, fizeram diversas ações como passeatas pelo Eixão do Lazer e a construção, em 1993, de uma árvore de Natal feita com o lixo jogado no parque, pelo artista plástico Normando Rodrigues.
O nome Olhos d’Água se dá pelas nascentes de água perenes e intermitentes que a unidade abriga. No local é possível encontrar peixes, aves, anfíbios, répteis, invertebrados e pequenos mamíferos, além de fragmentos de vegetação de mata de galeria, de cerrado e trilhas com árvores identificadas para conhecimento dos visitantes. A Lagoa do Sapo, que recebeu esse nome em homenagem a S.A.P.O. (Associação dos Amigos Protetores do Parque Olhos d’Água) – ONG criada por moradores da SQN 415 e que atuou em sua criação efetiva -, chama a atenção de crianças e de adultos que param para contemplar o local abastecido pelas diversas nascentes.
O Parque Olhos D’Água foi oficialmente fundado em 12 de setembro de 1994, com 21 hectares. A reserva oferece ainda aos visitantes trilhas bem calçadas, relógio do sol, pista de caminhada com 2 km de extensão, parque infantil, circuito de ginástica, Ponto de Encontro Comunitário (PEC), coopervia, quiosque, banheiros e bebedouros, além de gramado para banho de sol e piquenique. É frequentado, em média, por 1.100 pessoas ao dia e 2.600 nos finais de semana. Funciona das 6h às 20h, com entrada gratuita.
Fonte: Ibram