A história de Pirenópolis é uma das mais relevantes do Estado de Goiás. A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera e guiado por Urbano do Couto Menezes, chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas de ouro. A antiga Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte (nome inspirado em uma enchente que derrubou parte da ponte do Rio das Almas) tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a essa atividade. A mão-de-obra principal era formada de escravos negros e índios que ainda habitavam a região. Ela se tornou uma terra sem lei marcada pelo autoritarismo, violência e sonegação de impostos.
A primeira rua da cidade, era uma ligação entre uma pousada (na saída para Vila Boa, hoje Goiás) e o garimpo de ouro, transportado pela Estrada do Norte, que passava por dentro da Fazenda Bomsucesso. O centro urbano desenvolveu-se em torno da Igreja Matriz até a construção das Igrejas do Bonfim e do Carmo, que atraíram casas para seus arredores. Entre 1830 e 1834, a cidade sediou o primeiro jornal do estado de Goiás, chamado Matutino Meia Pontense.
Na segunda metade do século XVIII, o crescimento de Pirenópolis ficou paralisado devido à crise da exploração do ouro. Em 1800 acontece uma retomada da economia, alavancada pela agricultura (principalmente algodão), pecuária e comércio. Apesar das mudanças das rotas comerciais da região a partir de 1850, o crescimento do centro urbano vai até o fim do século XIX, quando a cidade passou por um período de estabilidade econômica e cultural.
Em 1890, seu nome oficial passou a ser Pirenópolis, uma homenagem à serra dos Pireneus, que cerca toda a cidade. A serra, por sua vez, teve seu nome tirado da cadeia de montanhas que separa a França da Espanha.
Mantendo conservada e intacta sua feição original e suas tradições, Pirenópolis foi tombada pelo (IPHAN) Instituto do Patrimônio Histórico Nacional em 1988. A cidade, apelidada de “Capital da Prata”, "Berço da Imprensa Goiana", "Atenas de Goiás" e "Paris-nópolis", entre outros,
Hoje, Pirenópolis tem sua economia baseada no turismo, artesanato e na linha de frente a extração da pedra que leva seu nome. A "Pedra-de-Pirenópolis" é usada na construção civil para revestimentos e pisos e decora ruas e casas da cidade.
Cachoeiras de Pirenópolis
A cidade tem 82 cachoeiras, sendo que muitas delas são abertas para visitação. “Quem vem a Pirenópolis não pode deixar de visitar as cachoeiras. Elas têm pontos de apoio, com barzinhos e lanchonetes. A água é cristalina e quase todas ficam próximas da cidade”.
Santuário de vida silvestre Vagafogo
Santuário da Vida Silvestre Vagafogo, a primeira RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) do Estado. Localizada a 6 km de Pirenópolis é considerada exemplo de sustentabilidade possuindo 23 hectares de mata ciliar que margeiam o rio Vagafogo, oferecendo uma trilha interpretativa que nos leva a deliciosos banhos e hidromassagens.
Cachoeira do Abade
No Rio das Almas com um poço com 900 m2 e altura da queda 22 metros. Acesso: Estrada para o Parque dos Pireneus com 2 km de asfalto e entrar à direita mais 12 km de terra Trilha fácil com 300 metros. Outra opção: Cachoeira do Canyon (Naturalista) com trilha de 50 metros Estrutura: Não tem. Ideal para a prática do rapel.
Cachoeira Usina Velha
São três quedas e piscinas naturais incríveis, fica apenas a 3,5 km do Centro Histórico de Pirenópolis, com área de Camping e trilhas de fácil acesso. A Cachoeira da Usina velha fica ao lado das pedreiras e é a mais próxima da cidade.
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Fonte: pirenopolis.com.br