Rua da Direita |
Fundada em 1735 por Manuel Rodrigues Tomar e Antônio de Sousa Bastos, que saíram do Arraial da Meia Ponte (atual Pirenópolis), para desbravar em buscas de riquezas no norte goiano, primeiro chegaram ao atual Trairás (também conhecido como Tupiraçaba), onde encontraram ouro de aluvial, ali fundaram uma vila que perdurou por anos em grande desenvolvimento chegou a ser uma das vilas mais desenvolvidas de Goiás, e foi por um dia a capital do império brasileiro e até hoje possui construções históricas que precisam ser rapidamente restauradas.
Em 1938, o minerador alemão Helmult Brooks, garimpando na região, descobriu enormes jazidas de níquel, que atraiu exploradores do Brasil inteiro, fazendo com que a vila crescesse rapidamente, em população e riqueza. Em homenagem ao minério que lhe deu riqueza e fama, passou a se chamar Niquelândia.
Atualmente, o município de Niquelândia, com cerca de 9843,170 km², é o maior município de Goiás. O município possui uma das maiores reservas de níquel do mundo, explorada por duas grandes mineradoras.
Santuário São José/Altar de Ouro do Nosso Senhor dos Passos |
Cachoeira da Serra Negra |
Cachoeira do Limiro (canyons) |
O turista encontra muitas opções de lazer, espalhadas em quase toda a sua extensão. A 28 km da cidade há a Gruta de São Bento, de rara bela. As serras que cortam o Município propiciam o surgimento de diversas cachoeiras como a do Pai Chico, descoberta pelos bandeirantes no século XVIII. Como a região conserva ainda intactos quase 60% de sua vegetação natural, cortada por mais de cem córregos, o turista se desfruta de diversas quedas de águas de uma rica fauna e flora, com áreas de camping sem a ação depredadora do homem. O Lago de Serra da Mesa originado na barragem da Hidrelétrica de Serra da Mesa, com 130 km de extensão só no município de Niquelândia é outra grande atração turística, além de um imenso potencial para prática de esportes aéreos, aquáticos e terrestres e também o Balneário Bucaína no caminho para Uruaçu que é muito procurado.
No povoado de Tupiraçaba (antiga Traíras) existe uma verdadeira galeria a céu aberto, mostrando as ruínas de uma cidade que já foi importante pólo econômico do Estado e que já foi capital brasileira por 24 horas, quando o Imperador D. Pedro II por ali passou e pernoitou na cidade.
Outras atrações são as Igrejas São José e Santa Ifigênia, com os altares mais ricos do Brasil, feitos de ouro puro e o Centro Cultural, antiga Casa da Intendência, que guarda objetos, roupas, livros e máquinas antigas e as casas da Rua Direita. Os principais pontos turísticos são: Balneário Bucaína Camping Clube – situada a 37 km da cidade; Cachoeira do Muquém – situado na região do Muquém, fica a 48 km de Niquelândia; Cachoeira de São Bento – situado a 44 km de Niquelândia; Cachoeira do Pai Chico – a cachoeira se divide em duas quedas de água, a distancia entre elas e de 35m. Situado a 40 km da cidade; Gruta de São Pedro - situada a 28 km da cidade, o acesso é difícil pela região ser serrana; Gruta do Cocal – situado a 28 km da cidade; Lagoa Santa – localizado na região do Mosquito, situado a 21 km da cidade; Pedra da Pinqueira – pedra bastante alta. Chama a atenção por ficar sozinha com árvores em volta e cheia de bicos. A pedra da Pinqueira tem dois salões, com distância de 400 metros entre eles. Situado a 30 km de Niquelândia.
O principal monumento histórico é a Igreja de Santa Ifigênia - Construída pelos escravos, por volta de 1790, foi construída pelo fato dos escravos não poderem freqüentar os centros religiosos dos branco. Estilo de arquitetura é colonial, com paredes de adobe. Sua estrutura é de aroeira e o piso de cimento batido. Sua imagem original foi enviado para Uruaçu, por medo de roubo da capela, mas em Uruaçu a imagem foi furtada, e assim Niquelândia perdeu sua imagem de Santa Efigênia. Mas há outros monumentos que merecem ser conhecidos, como: Casarão Secular, Centro Cultural Senador José Ermínio de Morais, Igreja Matriz São José, Praça no Trairás, Rua direita, Ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Ruínas do Cartório de Tupiraçaba.
Fonte: Ecoviagem