Concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer com projeto estrutural do engenheiro Joaquim Cardozo, foi o primeiro monumento a ser criado na capital federal. A pedra fundamental foi lançada em 12 de setembro de 1958, e sua estrutura ficou pronta em 1960, onde apareciam somente a área circular de setenta metros de diâmetro, da qual se elevam dezesseis colunas de concreto com noventa toneladas cada (pilares de seção parabólica), num formato hiperboloide simulando mãos voltadas para o céu em oração. Foi concluída e dedicada em 31 de maio de 1970. Seus vitrais são de autoria da artista plástica Marianne Peretti.
O projeto estrutural de Cardozo reduziu o número de colunas e permitiu que as bases dos pilares ficassem delgadas, apenas tocando o chão, além de ter substituído o que seria uma cinta de concreto a unir as colunas no topo por uma laje posta um tanto mais abaixo do previsto. Pela obra, Niemeyer foi laureado em 1988 com o Prêmio Pritzker, considerado o "Nobel da arquitetura".
Primordialmente, o arquiteto Oscar Niemeyer apoiou o fato arquitetônico da catedral numa estrutura hiperboloide em concreto ascendendo aos céus. No início pensou-se em construir o templo com vinte e uma colunas e uma cinta de concreto a uni-las quase no topo, mas o projeto estrutural do engenheiro Joaquim Cardozo reduziu o número de pilares para dezesseis, com bases delgadas e, na parte superior, uma laje posta um tanto mais abaixo do previsto
A Catedral de Brasília, oficialmente a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, dedicada à Virgem Maria sob o título de Nossa Senhora de Aparecida, proclamada pela Igreja como Rainha e Padroeira do Brasil, foi concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com projeto estrutural do engenheiro Joaquim Cardozo.
Esta estrutura hiperboloide de concreto armado, aparece com o seu telhado de vidro a ser alcançado, aberto, para o céu. A maior parte da catedral está abaixo do solo, sendo que apenas o telhado de 70 metros, o telhado oval do batistério e o campanário estão visíveis acima do solo. A forma do telhado é baseada em um hiperboloide com seções assimétricas. A estrutura hiperboloide consiste em 16 colunas de concreto idênticas montadas no local. Estas colunas, com seção hiperbólica e pesando 90 toneladas, representam duas mãos movendo-se para o céu.
Três enormes anjos de bronze pendurados no topo pairam sobre nossas cabeças, como protetores dos fiéis. As esculturas - de Alfredo Ceschiatti - não são as únicas obras de arte do local. Os painéis que representam a via sacra foram pintados por Di Cavalcanti. Os azulejos do batistério e as cenas da vida de Nossa Senhora são de Athos Bulcão. Os 2 mil metros quadrados de vitrais, recém-restaurados, ganharam cores pelas mãos da artista francesa Marianne Peretti. No interior também é possível ver uma réplica em tamanho natural da Pietà, de Michelangelo, e a cruz de madeira utilizada na primeira missa da nova capital.
Como nem só de arte e religião vivem os visitantes, a grande surpresa do lugar é a acústica do interior. Não é nada estranho falar com as paredes da Catedral de Brasília, até porque, lá do outro lado, alguém estará ouvindo. Vale fazer o teste! A brincadeira é famosa e funciona.
Inaugurada em 1970, a Catedral é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Se estiver com tempo, vale tentar duas visitas em diferentes momentos do dia. A cada hora os vitrais mudam de cor, já que a luminosidade depende da intensidade e da posição do sol. À noite ela ganha iluminação especial e fica ainda mais linda!
Informações gerais
Horário de visitação: diariamente, das 8h às 19h30
Horário das missas:
Terça a sexta - 12h15 e 18h15
Sábado - 17h
Domingo - 8h30, 10h30 e 18h
- Não é permitida a entrada de pessoas em trajes sumários.
- O local é bastante seguro, até para quem quer investir em fotos noturnas.
- Na área externa é comum encontrar vendedores de suvenires e flores secas do cerrado.
- Visitação gratuita.
Fontes: Wikipédia e Guia de Destinos