O que fazer em Ceilândia?




Uma “cidade completa” é a Ceilândia, maior região administrativa do Distrito Federal. Pelo menos, é assim que os moradores a definem! E não é para menos.

Afinal, a cidade é dona da maior diversidade cultural de todo o DF e, por ser considerada um “reduto nordestino”, oferece de tudo em seus quatro cantos, desde os mais variados tipos de serviços e comércios, dentre eles, bares, restaurantes típicos, feiras, lojas, além de pontos de encontro e eventos culturais.

A Ceilândia fica a 31,8 quilômetros de Brasília e já soma cerca de 398 mil habitantes, que não abrem mão da sua tradição e urbanidade.

Para se ter uma noção da grandiosidade e importância da cidade para a história de Brasília, o que pouca gente sabe é que Ceilândia foi o “abrigo” dos candangos que trabalharam na construção da capital federal e, hoje, também abriga a segunda maior favela do Brasil, o Sol Nascente, perdendo apenas para a Rocinha, no Rio de Janeiro.

O que fazer em Ceilândia? 


Feira Central de Ceilândia

A Feira Central de Ceilândia é um dos pontos turísticos mais famosos e populares da cidade.
Também conhecida como o “ponto de encontro dos nordestinos”, como o próprio nome já diz, o comércio conta com uma forte influência da cultura nordestina e oferece um comércio com uma enorme variedade de produtos, desde vestuários, brinquedos, verduras e frutas, pescados e animais vivos.

Ela foi criada em 1970, mas foi somente no ano de 1984 que os feirantes se reuniram em um só lugar para vender as suas mercadorias. A feira fica localizada no Centro de Ceilândia e, durante a semana, recebe, em média, 7 mil pessoas por dia. Aos finais de semana, são cerca de 11 mil visitantes.
E se você não está indo à Ceilândia para fazer compras, a boa notícia é que você também pode visitar a Feira Central e conferir as apresentações de grupos culturais na área externa do local, que são promovidos pela administração regional da cidade.


Caixa d’Água

Com 27 metros de altura e capacidade para 500 metros cúbicos de água, a Caixa d’Água da Ceilândia fica ao lado da Feira Central. Não há quem passe pela avenida Hélio Prates (que recebeu esse nome em homenagem ao governador que inaugurou a cidade) sem ficar atraído pelo desenho um tanto incomum para um reservatório.

A Caixa d’Água foi inaugurada em 1974, no mesmo lugar onde foi lançada a pedra fundamental de Ceilândia. O monumento funciona até hoje, sob responsabilidade da Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal).

Em 2013, ele foi tombado pela Secretaria de Cultura como um reconhecimento dos primeiros habitantes e da construção da região.



Casa do Cantador

Outro ponto turístico bastante conhecido de Ceilândia é a Casa do Cantador. Mais uma das belíssimas obras desenhadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o espaço cultural foi inaugurado em 1986 e conta com apresentações voltadas principalmente para a música nordestina. Em 2013, ele ganhou uma reforma no valor de R$ 1,3 milhão.

O local possui um teatro arena, além de salas e um salão multiuso. Alguns dos trabalhos permanentes que você pode conhecer ao visitar a Casa do Cantador são: “Sexta do repente”, que acontece em todas as últimas sextas-feiras do mês; “Sabadão do forró”, sempre no primeiro sábado do mês.



Museu da Limpeza Urbana

E se você está querendo conhecer mais sobre a história de Ceilândia, vale a pena também visitar o Museu da Limpeza Urbana, o SLU.

O local teve origem no ano de 1996, criado por um servidor da empresa, e contém vários objetos que foram encontrados durante a coleta de lixo de Ceilândia e suas cidades satélites vizinhas Samambaia e Taguatinga. Lá, você também pode ver obras ligadas à história de Brasília.

No acervo, é possível encontrar telefones, televisões, máquinas de datilografia, câmeras fotográficas antigas, documentos, fichas de telefones públicos, etc. O museu nunca chegou a ser reformado, mas, apesar de velhinho, é bastante interessante.

A visitação é totalmente franca, bastando o visitante marcar com uma antecedência de, pelo menos, 24 horas, no telefone 3376-1043. Cerca de 8 mil pessoas já passaram pelo Museu de Limpeza Urbana desde a sua criação.


 “Maior São João do Cerrado”

O “Maior São João do Cerrado” é um dos maiores eventos turísticos da cidade de Ceilândia. Ele acontece todos os anos, no mês de agosto, e recebe grandes artistas da música nordestina, além de comidas e apresentações de quadrilhas caipiras típicas das festividades de São João.

Também é possível visitar exposições artísticas e mostras de artesanatos. O evento acontece no Estádio Abadião, regado a três dias de festa!


Praça do Cidadão

A Praça do Cidadão é o ponto de encontro de jovens e da cultura da Ceilândia, uma referência na região. Bem arborizada, a praça conta com um parque infantil, quadra poliesportiva, espaço cultural e um coreto.

É também na Praça do Cidadão que funciona o projeto Jovem de Expressão, que oferece os mais diversos cursos gratuitos para jovens, com foco na redução da violência periférica. Lá, também acontecem eventos, apresentações e shows culturais.



Estádio Abadião

A Ceilândia também possui um estádio de futebol. Para quem gosta de acompanhar os jogos, o Estádio Abadião recebe partidas de equipes regionais, por um valor bem em conta.


Chapéu de Couro

E para quem está com vontade conhecer os espaços gourmet da Ceilândia, o Chapéu de Couro é um dos restaurantes mais populares e tradicionais da cidade.

O estabelecimento funciona há mais de 32 anos e é referência em gastronomia entre os ceilandenses. O carro-chefe da casa é a carne de sol. O local fica aberto de segunda a domingo, das 11h às 22h.



Shopping Popular

Por último, para quem vai às compras, a Ceilândia também conta com um centro de comércios bastante conhecido, além da Feira Central: o Shopping Popular.

Lá, é possível encontrar variedades de produtos, com opções de confecções, moda, gastronomia, beleza, celulares, entre outros tipos de comércios e serviços. Ao todo, são 694 boxes para você visitar.
No local, também funciona uma unidade do Na Hora, onde os habitantes da região podem resolver questões ligadas aos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF).


Fonte: Cabe na Mala