Você já deve saber que toda essa
riqueza de Brasília, foi constatada não apenas pelos brasilienses e turistas da
cidade, mas foi reconhecida também pelo mundo e tombada como Patrimônio Mundial
pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura.
Contudo, o que torna Brasília tão
incrível a ponto de ser a única construção não secular a constar na lista de
Patrimônio Mundial? Veja:
7 de dezembro de 1987
Essa foi a data exata de quando o
Plano Piloto de Brasília se tornou Patrimônio Mundial pela UNESCO, isso
significa que as obras e os monumentos tombados como patrimônios mundiais,
pertencem a todos os povos do mundo, independentemente do território em que
estejam localizados.
Olha só que responsabilidade: um
título grandioso como este vem acompanhado de muita responsabilidade, é dever
nosso cuidar e preservar Brasília e conscientizar a todos sobre isso!
A mais nova arquitetura
reconhecida
Quando a jovem capital se
candidatou ao seleto grupo de Patrimônios Mundiais, Brasília tinha apenas 27
anos. Somente cidades seculares haviam recebido esta honraria, ao longo do
texto você vai entendendo o porquê!
Compare! Para se ter uma ideia da
grandiosidade que é receber este título, após ser aprovada como Patrimônio
Mundial, Brasília passou a figurar na lista ao lado do Taj Mahal na Índia, do
Grand Canyon nos Estados Unidos, de São Petersburgo na Rússia, de Macchu Picchu
no Peru, da Grande Muralha da China, do Centro Histórico de Roma na Itália, da
Acrópole de Atenas na Grécia, das Margens do Rio Sena em Paris e tantos outros
lugares deslumbrantes.
A maior área
Isso mesmo! Além de ser a única
cidade contemporânea da lista de Patrimônios Mundiais, é também a maior área
tombada – são 112,25 km² protegidos!
Curiosidade: além da alegria e
promoção de Brasília, o título da UNESCO foi essencial para garantir a
preservação do Plano Piloto de acordo com o desenho original de Lucio Costa.
A aprovação
A candidatura foi avaliada e aceita
por um Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, conforme documentação
apresentada pelo governo e pelo francês León Pressouyre, do Conselho
Internacional de Monumentos e Sítios – ICOMOS, o relator e grande defensor da
capital brasileira neste processo.
Dentre as características que
contaram a favor da aprovação de Brasília, está o fato de a cidade ter sido
construída do zero, no centro do país, em 1956, e pela harmonia conquistada
pelo planejador urbano Lucio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer, onde observamos
a simetria desde o layout dos bairros residenciais e administrativos até os
prédios, principalmente os públicos, que são inovadores e imaginativos.
Sobre Brasília, a UNESCO destaca
ainda a autenticidade do projeto, os requisitos de proteção e gerenciamento,
indica ser o único planejamento urbano concretizado no século XX e, em
especial, a criação primordial do gênio humano, enfatizando também a
importância moral da construção para o país, que encerrou uma época e deu
início a uma nova era ambiciosa de desenvolvimento e autoafirmação.
Cidade e Natureza
Outro desejo e princípio da
arquitetura moderna que foi consolidado em Brasília é a preocupação em colocar
o interesse público à frente dos individuais! Isso é materializado pelas
generosas áreas verdes e livres diante de locais privados e edificados. Ou seja,
os espaços de natureza foram pensados e compõem o plano urbanístico, cumprindo
um papel ambiental e social, ao valorizar os espaços públicos.
Reconhecida também nacionalmente
Três anos após ser reconhecida
pela UNESCO, Brasília foi inscrita no Livro de Tombo Histórico pelo IPHAN –
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 14 de março de 1990.
A característica essencial para essa conquista foi a “monumentalidade,
determinada por suas quatro escalas: monumental, residencial, bucólica e gregária
e por sua arquitetura inovadora”, conforme informa o site oficial do instituto.
A capital do país é de fato
deslumbrante e foi (é) devidamente reconhecida! Mas ela ainda revela muitos
outros detalhes encantadores, alguns construídos pelo homem e tantos outros
abençoados pela natureza, como o céu – cenário perfeito para pores-do-sol de
tirar o fôlego, uma trilha incrível para curtir de bike, tantos passeios ao ar
livre. E os Ipês?
Os Ipês de Brasília são um
verdadeiro presente aos visitantes durante o inverno, uma espécie por vez vai
colorindo os dias mais frios do ano. Quando verde do verão vai perdendo cor
para o inverno, a cidade começa a ser pintada pelos ipês-roxos, depois os
ipês-rosas, seguindo pelos ipês-amarelos e finalizando com os ipês-brancos. Um
cenário digno de filme, uma beleza incomparável!
Você viu, né?! Não faltam razões
para você visitar, se encantar, se emocionar e se divertir em Brasília!!!
Fonte: Allia Gran Brasília